Do dia 25 a 29 de julho aconteceu a FLIP- Festa Literária Internacional de Paraty. Eu confesso que não estava muito animada por inúmeros motivos. Ouvi dizer que ela não é tão comercial quanto a Bienal do Livro, e pensei: "poxa, mas eu gosto tanto de comprar livro! Será que eu não vou nem encontrar um que eu quero?". Pois bem, fui com uma ideia totalmente oposta do verdadeiro e rico evento em valor cultural que é a FLIP.
Realmente, seu foco não é a venda de livros, tanto é que ao menos nessa edição teve apenas uma grande livraria lá - a Travessa. De resto, era possível encontrar livros com vendedores de rua, incluindo autores que vendiam o seu trabalho, editoras independentes e alguns espaços de debates como a Casa Folha - local onde era servido cafés de várias regiões do Brasil da marca alemã Melitta. Eu provei um capuccino, e olha, uma delícia! Mas bem, então qual é o foco da FLIP? A resposta, certamente é: debater leitura, e tudo o que se refere a isso, como o mercado editorial, formas de publicação, etc. Porém, eu ainda acrescento: valorizar diferentes expressões culturais.
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Roda de capoeira no Centro Histórico |
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Pausa para aquele café com bolo de milho no charmoso "Café Pingado" |
Além disso, também encontrei degustações de cachaça - tradição no município, que tem até um festival para apreciar a bebida. Se um dia você estiver de passeio por Paraty recomendo experimentar o licor de milho verde Paratiense. É super docinho e tem uma textura cremosa. Ainda na tag "comida", não vou nem falar dos bolos de rua porque já tô ficando empolgada e daqui a pouco esse post vai virar uma receita da Ana Maria Braga.
Enfim, tanto a FLIP quanto Paraty me surpreenderam muito positivamente por suas belezas físicas, mas sobretudo simbólicas. Paraty é arte que se vê a cada esquina, com seu chão revestido por pedras do Centro Histórico, e a FLIP está dentro disso tudo, englobando gente, sorrisos, histórias.
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