Longe das linhas que me movem
Abaixo do céu e crente na lua
Não há motivo para perder a cabeça
Nem chorar aos prantos e enrugar a face
Pois bem, não há
E é por isso que invento os meus próprios motivos
Vivo e morro no meu mundo
Ando e com os meus passos estrago o meu caminho
Loucura? Não
É que a vida me invade por onde não sei
Me cega os olhos e faz sorrir meus lábios
Quanta discordância!
Eu não quero o breve, o morno ou a leveza
Se é pra viver que eu me entregue ao peso das estrelas
E que com coragem eu encare a dor, a tristeza e a
solidão
Para que quando eu morra, enfim eu saiba que vivi
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