Saudade no peito
É que nem tiro no coração
Mata e faz sangrar
É doloroso e devastador
Uma gota de você
E eu me perco de mim
Agora sou um navio
A naufragar
Mas espero por um bote
Um refúgio para acalentar a dor
Que me massacra, me derruba
E faz encher os olhos d’água
Um abraço serve de amparo
E como quem para num canto qualquer
Eu espero, em febre
Pelo enlace teu
Bárbara Amorim
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