Entre o sono, o cansaço e a ansiedade
escolho a poesia
Prefiro
transpirar palavras
do
que morrer vazia
Se fecho os olhos e me afogo
talvez
não deva dormir
Melhor
a dança de palavras que rasgam a garganta
do que uma noite fingida
do que uma noite fingida
Repousada no sossego
Os versos me interrogam
Me
tiram a lucidez
Mas
me trazem a paz
que eu procuro na guerra
Me disponho então a guerrear comigo mesma
Com
olheiras ou rímel nos olhos
Vestida
de mim, e nada mais
Bárbara Amorim
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