A poesia dos olhos não se escreve
Não se imprime, não se copia
A poesia dos olhos se vive´
É feita de encantos oculares
Se tem insônia, escreve
Se tem um lápis, escreve
Mas se ama, olha
Se quer perto, admira
Nem sempre as palavras dizem tudo
Às vezes são bem redundantes
Então ora, namora
Beija de leve com o olhar
E viaja, sem se culpar
Se preferir, anota
Uma ou duas palavras que te abraçam
Mas não presenteia, guarda contigo
Viva o momento sem descrição, legenda ou nota de rodapé
Poesia é bicho livre, feito gente como deve ser
Bárbara Amorim
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