O véu da noiva revela seu rosto em pequenas partes
Mas não lhe apresenta além dos traços
Não diz seu nome e nem sua força
A moça que casa pode ou não ter casa
Pode sonhar com seu castelo
Ou ansiar pela simplicidade de um lar no campo
Ser moça não a torna igual a todas as outras moças
No altar ela pode dizer sim
Mas também pode dizer não a tantas coisas
Na cama, na cozinha e até após uma afirmação
Mudar é a arte de ser livre
E a moça pode
Seu véu não é prisão, meu caro
É amor, é entrega
Veja seu brilho nos olhos
Mas não se esqueça que o brilho é dela
Bárbara Amorim
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