Eu não sei o que vai ser de mim
quando o ano virar
Então, o que posso dizer de nós?
Silêncio
Não, eu não quero nos calar
Não quero tapar tua boca com nada além de beijos
Mas não te trago certeza
Desconheço o amanhã
Não tenho pressa
Caminho em pausas
Pausas lentas que dançam com o meu corpo
Tenho reticências em mim
Posso acordar e ser um poema
que agarra em teus lábios com paixão
Posso também ser um conto
que conta o mistério do fim
É caminhando que se sabe
Bárbara Amorim
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