Às vezes é preciso olhar pra trás
E
avistar duas vezes a paisagem
Em busca daquele sentimento, perdido, que antes
se encontrava
Não fora, não ao lado, mas dentro de si
Que cor te colore?
Ainda é a mesma que colore os girassóis?
Ou mudou pra uma esquina escura e agora a cor é
cinza?
Ainda há poesia nos olhos que te habitam?
Ou foi tudo poluído pelo cansaço?
Que palavras te completam?
Ou é tudo um completo vazio?
Há algo que grita na escuridão
Imperiosa fúria
A vida dança em passos curtos e falsos
A gente escorrega, tropeça e recomeça
Bárbara Amorim
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