Detidamente tudo ao seu redor
Aviste o céu e os traços das nuvens
Se atente às laranjas e seus caroços
Às pessoas e suas feições
Veja que o belo não são os olhos que sorriem
Ou já cansados, facilmente se amargam com qualquer coisa
Mas sim os olhos que repousam nos olhos de terceiros
e os julgam belos ou feios
Há mais dentro de nós mesmos do que podemos imaginar
Não é tudo sobre matéria, tato
É mais sobre sentir, sobre admirar
Por vezes, percorremos cidades vizinhas
e nem percebemos as semelhanças com a nossa própria natureza
O jardim do vizinho é sempre mais verde, né?
Ou talvez falte viço em nosso modo de conceber a própria existência
Bárbara Amorim
Nenhum comentário:
Postar um comentário