Pensei ser leve como pluma
e esbarrei no peso de não te ter
Achei que voaria para os teus olhos
Mas me afoguei nos meus glóbulos sonhadores
Me fantasiei de esperança
Te desenhei em memórias jamais existentes
Te fiz verso e te recriei metáfora
Te fiz afeto e me afetei
Deus sabe o quanto me doei
E confesso que doeu
Ardeu a frieza com que me tocou
Hoje quando acordo te vejo no azul
Um pontinho brilhante no alto céu
Bonito, mas intocável
E tudo bem só te admirar
Bárbara Amorim
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