O fim da nossa existência jamais existente
me arrasta pela casa
Quando sinto um toque firme na cintura
não sei se sorrio ou me parto
Nem sei se devia te descrever em meus poemas
Se te prender assim em palavras me liberta
Só sei o que sinto, depois versifico
Nas paredes da memória nos colori além da intensidade
Nos cravei em figuras rascunhadas
Restou sombra e eco
O que fazemos de nós em tempo presente é escolha
Mas e o que fazemos de nós em tempo idealizado?
Alguém apaga a luz da saudade?
E quem paga a conta?
Bárbara Amorim
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