Na mensagem enviada, palavras foram deletadas
A falta de reciprocidade bateu no peito e disse: apaga
Obedeci, às vezes ouço a minha mente
Mas o coração que me incendeia, quem o silencia?
Me pergunto se os seus olhos também não ardem
Se a ideia de partida não te parte
Ou se pra você, já faz parte
Memórias de você ainda vivem em mim
Tanto que quando lavo os pratos após o almoço que você dizia gostar,
paro e sinto
Apenas sinto o seu abraço
De algum modo nostálgico e ingrato,
me aqueço na sua ausência repleta de lembranças
Nas casas que não moramos e nos filmes que jamais assistimos
Nos jogos não jogados e nos poemas (ainda) não escritos
Te sinto
Bárbara Amorim
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